quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Tpm

RAIO X DA TPM

Como tudo que está relacionado a sentimentos subjetivos, o impacto da TPM nas mulheres é difícil de se quantificar em padrões pré-definidos. Mesmo assim, os estudiosos da questão consideram algumas diferenças que podem ajudar o universo feminino a lidar com o assunto.
A classificação básica corresponde à intensidade dos sintomas, podendo ser leve, moderada ou severa. Esta última é definida como Síndrome Disfórica Pré-Menstrual (SDPM). Alguns ginecologistas, para encaixar a paciente no pior quadro de TPM, consideram que ela apresente cinco sintomas físicos ou emocionais (sendo um deles obrigatoriamente emocional) pelo menos sete vezes nos últimos 12 ciclos menstruais.
Entre os sintomas psicológicos estão: irritabilidade, nervosismo, descontrole das ações ou emoções, agitação, raiva, insônia, dificuldade de concentração, apatia e desinteresse pelos assuntos, depressão, sensação de cansaço, ansiedade, confusão, esquecimento frequente, baixa autoestima, paranoia, hipersensibilidade emocional e ataques de choro. Ufa. Uma bateria e tanto. Logo, dá para entender porque os médicos consideram que 80% das mulheres se encaixam na síndrome. Afinal, quem nunca sentiu algo parecido?
Mas não são só os sintomas psicológicos que atacam. Há também os males físicos, como os gastrointestinais, que vão das dores abdominais aos inchaços, constipação do intestino, náuseas, vômitos, sensação de peso ou pressão na pelve.
Pensou que fica por aí? Errou. Há mulheres que apresentam complicações dermatológicas: acne, inflamações na pele com coceira e agravamento de problemas dermatológicos preexistentes, e até aquelas que chegam a ter complicações neurológicas, com dores de cabeça, desmaios, entorpecimento, sensação de zumbido, contrações musculares, palpitações e descoordenação dos movimentos.
Na lista extensa ainda cabe aumento da retenção de líquido causando sudorese fácil, intumescimento das mamas, ganho de peso periódico, diminuição do volume da urina (o que contribui para a retenção de líquido), alterações visuais, palpitações do coração, dores menstruais, diminuição da libido (desejo sexual), aumento da predisposição a alergias e gripes e até mudanças no apetite.
É melhor parar por aqui, caso contrário as mulheres em idade fértil vão liderar um movimento pelo fim da menstruação! Mesmo assim, a medicina e alguns hábitos saudáveis servem de companheiros na tentativa de se reduzir esses estragos que podem acompanhar a mulher alguns dias antes da menstruação. 

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